Nos últimos meses, um incidente envolvendo o ChatGPT levantou preocupações sobre privacidade e segurança de dados. Consultores descobriram que prompts e conversas feitas no ChatGPT estavam sendo indexados pelo Google Search Console (GSC), ferramenta usada por administradores para monitorar o tráfego e o desempenho de sites. Mas como isso aconteceu? E o que isso significa para empresas que usam IA?
O que aconteceu com o ChatGPT?
Jason Packer, da consultoria Quantable, analisando dados do GSC, encontrou consultas estranhas com até 300 caracteres, que revelavam prompts completos de usuários. Entre os exemplos:
🔹 Uma pessoa pedindo ao ChatGPT para interpretar o comportamento de um garoto.
🔹 Um gerente compartilhando detalhes sobre planejamento de retorno ao trabalho.
No total, foram identificadas mais de 200 consultas incomuns, indicando que conversas privadas estavam sendo enviadas para mecanismos de busca.
Como isso foi possível?
O problema parece estar relacionado a um parâmetro chamado hints=search, que permanecia ativo em algumas URLs do ChatGPT. Esse parâmetro fazia com que o modelo buscasse informações no Google para complementar respostas. Com isso:
🔹 Os prompts eram enviados ao Google.
🔹 As consultas ficavam registradas no Search Console.
🔹 Trechos das conversas se tornavam visíveis para administradores de sites.
A OpenAI reconheceu o problema e afirmou ter corrigido a falha, mas não divulgou detalhes sobre quantos usuários foram afetados. O Google não se pronunciou oficialmente.
Por que isso é preocupante?
🔹 Privacidade comprometida: conversas que deveriam ser confidenciais foram expostas.
🔹 Dados sensíveis em risco: informações pessoais e corporativas podem ter vazado.
🔹 Falta de transparência: não há clareza sobre a extensão do incidente.
Esse caso mostra como ferramentas abertas podem representar riscos para empresas, especialmente quando não há controle sobre para onde os dados são enviados.
✅ Por que isso não acontece com o Copilot Chat?
O Microsoft Copilot Chat foi desenvolvido para ambientes corporativos, com foco em segurança, governança e compliance:
🔹 Integração nativa com o Microsoft 365: roda dentro do tenant da empresa, usando dados do Microsoft Graph e infraestrutura do Azure.
🔹 Busca segura: quando há pesquisa externa, ela é feita via Bing seguro, sem expor prompts ou dados.
🔹 Dados protegidos: tudo permanece no ambiente corporativo, com criptografia, controle de acesso e auditoria.
🔐 Camadas de proteção do Copilot
🔹 LGPD/GDPR: conformidade com normas globais de privacidade.
🔹 Zero Trust: autenticação e autorização rigorosas.
🔹 Purview e DLP: políticas para evitar vazamento de informações sensíveis.
🔹 Auditoria e logs: todas as interações são registradas para eDiscovery.
⚠️ Riscos internos ainda existem
Mesmo com o Copilot, é preciso governança:
🔹 Permissões excessivas podem expor dados.
🔹 Prompt injection, se não houver treinamento.
🔹 Configuração inadequada de rótulos e políticas.
✅ Conclusão
O incidente do ChatGPT mostra como ferramentas abertas podem comprometer dados. Com o Copilot Chat, isso não acontece porque:
🔹 Não há envio de dados para indexação externa.
🔹 Há camadas robustas de segurança e compliance.
A verdadeira proteção depende da configuração correta e da conscientização dos usuários. Empresas que adotam o Copilot ganham não só produtividade, mas também governança e segurança, essenciais para um uso responsável da IA.
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